Eu sempre tive participação ativa na educação dos meus filhos. Parece exagero, mas chegava ao extremo de trocarmos uma praia para ficar em casa para confabular com o amigo particular Ruy Freitas. Não porque ele era poliglota de mão cheia ou pelas suas várias formaturas, mas pelo lado pedagogo e fluente nas suas conferências didáticas dos mais variados assuntos. Empolgava não só as crianças, eu também. Eram verdadeiros saraus matinais com um detalhe íamos além literatura.
No caso particular desta postagem, lembro-me de uma vez quando o Ruy falava dos Beatles (se bem que música preferencial dele é a clássica erudita) e um dos meninos procuraram a razão de tanto sucesso dos Beatles, já que existiam tantos músicos que faziam a mesma coisa que eles.
Ruy, com aquele ar natural que tinha de intelectual de boa cepa: "Ora, eles fizeram algo inédito e depois vieram milhões de imitações, aqui no Brasil tivemos, que fizeram muito sucesso, os Brazilian Beatles, hoje ninguém se lembra mais. É como os clássicos históricos (Mozart, Beethovem, etc.) jamais serão esquecidos e sempre apreciados".
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